Casos de Doença Mão-Pé-Boca em Porto Alegre acendem sinal de alerta

  • 25 de outubro de 2021
  • Sol FM

Sintomas comuns são febre, falta de apetite e vômito além de feridas, principalmente na boca, nas mãos e nos pés

A infecção viral contagiosa caracterizada por pequenas feridas avermelhadas na cavidade oral, mãos e pés afeta principalmente crianças menores de 05 anos, e eventualmente pode atingir adultos. Casos recentes registrados em Porto Alegre preocupam a Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS). Segundo o médico pediatra e diretor da SPRS, Benjamin Roitman, o período de incubação é de 3 a 6 dias.

“Os primeiros sintomas costumam ser a dor de garganta e a febre, que fica por volta dos 38ºC. Mal-estar e perda do apetite são frequentes. Um ou dois dias após os primeiros sintomas, surgem as feridas avermelhadas na pele, características que dão o nome à doença. Na maioria dos casos, é uma doença branda e benigna que desaparece espontaneamente sem causar complicações. Há risco de desidratação quando a criança rejeita alimentos e líquidos em decorrência dos sintomas”, explica.

Em nota recente a Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre confirmou 27 casos em crianças. A questão está sendo monitorada pelas autoridades.

A transmissão se dá pela via fecal/oral, através do contato direto entre as pessoas ou com as fezes, saliva e outras secreções, ou então através de alimentos e de objetos contaminados.

A Síndrome Mão-Pé-Boca em adultos, na maioria dos indivíduos que entram em contato com o vírus não desenvolvem sintomas.

Medidas de prevenção e controle

● O tratamento para a doença é sintomático e não existe vacina;
● Pessoas sintomáticas devem ser avaliadas e isoladas;
● Higienizar as mãos após ir ao banheiro, antes e após troca de fraldas;
● Manter as superfícies limpas e higienizar imediatamente após o uso,
especialmente trocadores;
● Higienizar as mãos ao manusear alimentos e processar a limpeza cuidadosa
destes, bem como cozinhar adequadamente os alimentos;
● Trocar e lavar diariamente roupas comuns e roupas de cama, pois podem ser
fontes de contágio;
● Os ambientes escolares e brinquedos compartilhados em creches devem ser
higienizados com maior frequência,

A ocorrência de dois casos ou mais de diarreia, relacionados entre si, caracteriza
um surto.

Na suspeita, notificar imediatamente à Vigilância Epidemiológica através dos
telefones (51) 3289-2471 e (51) 3289-2472, telefone do plantão epidemiológico ou
e-mail epidemio@portoalegre.rs.gov.br


Redação e coordenação: Marcelo Matusiak

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