Economia mundial mostra o Mercado de Crédito como ferramenta essencial para o desenvolvimento econômico

Assunto foi destacado pelo presidente da Federação Brasileira de Bancos, durante o VI Fórum Nacional do Comércio

O mercado de crédito é um pilar essencial para o desenvolvimento econômico, e a análise de sua correlação com o crescimento de nações é inegável. Países desenvolvidos com mercados de crédito robustos não deixam dúvidas a respeito: eles têm um mercado de crédito igualmente desenvolvido.

O tema foi abordado no VI Fórum Nacional do Comércio, promovido pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com um painel realizado no dia 25 de outubro, intitulado “Crédito e Financiamento como Indutores do Desenvolvimento,” com a participação de Isaac Sidney Menezes Ferreira, presidente da FEBRABAN. Em sua manifestação, o especialista observou que o mercado de crédito brasileiro tem potencial para crescer e desempenhar um papel crucial no desenvolvimento econômico do país

“Existem várias métricas que nos ajudam a determinar o quão robusto é o mercado de crédito, quão expansivo e pujante ele pode ser. Uma delas é a relação entre o saldo da carteira de crédito e o Produto Interno Bruto (PIB). Se observarmos países como os Estados Unidos, notamos que a carteira de crédito já ultrapassa 200% do PIB, demonstrando sua solidez. Na Europa, essa proporção se mantém na ordem dos 100%, indicando um mercado consolidado. Por outro lado, países de renda mais baixa apresentam uma proporção consideravelmente menor, em torno de 20% do PIB. No contexto brasileiro, o saldo da carteira de crédito atinge cerca de 5,5 trilhões de reais, equivalendo a aproximadamente 55% do PIB. Embora o Brasil já tenha alcançado uma posição intermediária, se compararmos com os Estados Unidos e a Europa, que ostentam 200% e 100% do PIB, respectivamente, fica claro que ainda há um vasto espaço para crescimento nesse mercado. Esta é, sem dúvida, uma notícia positiva a ser destacada”, afirmou.

O presidente do SPC Brasil, Roque Pelizzaro Junior, destacou o papel das ferramentas de birô de crédito nesse processo, chamando a atenção para uma evolução importante alcançada com o cadastro positivo.

“A importância da indústria de informações, incluindo os birôs de crédito, torna-se evidente quando entendemos que seu papel é reduzir o risco associado às operações financeiras. Antes do Cadastro Positivo, o Brasil operava com base em médias de inadimplência, o que significava que os riscos eram tratados de maneira genérica. Nesse cenário, o custo do dinheiro era uniforme, independentemente do perfil de quem o tomava, pois não havia individualização do risco. Esse conceito de individualização do risco é prontamente perceptível em setores como o de seguros, onde a margem das seguradoras reside na cobrança de prêmios e na capacidade de mitigar o risco por meio da personalização das operações”, disse.

O presidente da Federação Varejista do RS, Ivonei Pioner, presente no evento, salientou a relação direta do crédito com o potencial de vendas no comércio.

“Ter uma base sólida de consumidores com acesso ao crédito é fundamental para o crescimento do varejo, pois isso não apenas amplia as oportunidades de vendas, mas também fortalece a fidelização dos clientes. No contexto atual, o crédito desempenha um papel significativo ao tornar as compras mais acessíveis e oferecer uma experiência de compra mais satisfatória aos consumidores, o que, por sua vez, é fundamental para o sucesso do varejo”, disse.

O SPC Brasil, operado no estado pela Federação Varejista do Rio Grande do Sul, tem o compromisso em fornecer informações detalhadas e confiáveis sobre o histórico de pagamento de consumidores e empresas, bem como seu papel ativo na prevenção de inadimplência, desempenha um papel fundamental neste processo. Suas ações apoiam as empresas na concessão de crédito responsável, reduzindo riscos e contribuindo para um mercado mais saudável para todos os envolvidos.

PlayPress | Federação Varejista do RS | Redação e coordenação: Marcelo Matusiak | Foto: Divulgação