Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul esclarece os riscos mais comuns de alergia alimentar em crianças
Embora a alergia ao leite seja amplamente conhecida, outros alimentos também podem desencadear reações alérgicas significativas nas crianças. Segundo o Alergista e Imunologista associado da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, Dr Renan Augusto Pereira, diversos alimentos podem desencadear alergias alimentares em crianças, sendo os mais comuns o ovo, o trigo e a soja. No entanto, é notório um aumento significativo de casos envolvendo outros alimentos relacionados a alergias alimentares no Brasil, como gergelim, amendoim, castanhas, peixes e frutos do mar, seguindo padrões semelhantes aos observados em adultos, além de frutas, como a banana.
“No caso de alergias não relacionadas ao leite de vaca, a manifestação mais comum é mediada pelo IgE, caracterizada pelo surgimento de manchas vermelhas na pele (urticária), além de coceira, inchaço nos olhos e na boca, e em situações graves, sintomas de anafilaxia, como tosse, vômito, dificuldade respiratória e sonolência”, explica.
Criar consciência sobre os riscos de alergia alimentar em crianças é essencial para promover um ambiente seguro e saudável.
“Diante desses sintomas, a consulta com um alergista é essencial para avaliação e diagnóstico, especialmente quando há sinais de reações após a ingestão de alimentos. Em casos suspeitos, é recomendável evitar a reintrodução do alimento e procurar a orientação de um especialista para a realização de testes alérgicos e determinação da necessidade de restrição alimentar”, acrescenta o médico que é, também, membro do Departamento de Alergia da Sociedade Brasileira de Pediatria.
A SPRS reforça a importância de buscar orientação médica para diagnóstico preciso e tratamento adequado em casos de suspeita de alergia alimentar em crianças.
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