Proteção não deve se limitar ao uso do protetor solar

Alerta é da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS

O verão promete ser bastante quente e enquanto as temperaturas começam a subir, a preocupação com as queimaduras solares na pele aumentam. O Dezembro Laranja é dedicado à conscientização para prevenção da doença. Em 2021, o objetivo principal da Campanha é reforçar a importância da proteção solar e a educação de nossa população, reforçando os cuidados com o autoexame da pele e uso de proteção física (roupas, chapéus, bonés, guarda sol), além da correta aplicação do protetor solar.

“A fotoproteção não se restringe ao protetor solar. Ou seja, o filtro solar deve ser visto como um coadjuvante na proteção solar e não o único elemento. É preciso evitar o sol entre 9h e 15h. O sol neste horário tem mais intensidade de Ultravioleta B (UVB) e, este, é o raio que merece mais atenção do ponto de vista de saúde”, alerta o dermatologista membro da SBD-RS e coordenador da campanha Dezembro Laranja no RS, Fabiano Siviero Pacheco.

Outras recomendações complementares são o uso de chapéu, roupas e óculos escuros. Cabe reforçar que o dermatologista busca incansavelmente realizar o diagnóstico precoce oferecendo, deste modo, uma maior possibilidade de cura.

Renato Bakos, dermatologista e professor de Dermatologia da UFRGS, coordenador do Departamento de Oncologia da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer de Pele em 2021 e coordenador da campanha Nacional Dezembro Laranja reforça outros cuidados necessários.

“Recomendamos aplicar o protetor solar trinta minutos antes da exposição solar. Além disso deve ser reaplicado a cada duas horas e não podemos esquecer partes específicas do corpo como as orelhas, lembrando de reaplicar após sair da água ou transpiração intensa”, explica.

O câncer da pele é considerado o mais prevalente na população brasileira, tanto entre os homens quanto entre as mulheres. Dados oficiais estimam que no ano de 2020 foram diagnosticados 190 mil pacientes com tal doença, com aproximadamente 4.500 mortes neste mesmo período.

Redação e coordenação: Marcelo Matusiak