Medicamentos, infecções e determinados alimentos são causas comuns da urticária aguda e mesmo crônica

  • 21 de outubro de 2022
  • Sol FM

Entre 15% a 20% das pessoas irão apresentar, ao longo da vida, algum episódio de urticária aguda ou crônica (aquelas que duram mais de 6 semanas), em estatísticas mundiais

 

A urticária é uma doença de pele frequente e que, mesmo em casos não tão graves, provoca um grande transtorno para o paciente. Coceira intensa e ardor são os sinais mais claros. O dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS, Renan Bonamigo, ressalta que há diferenças importantes a serem observadas entre a urticária e outras doenças da pele.

“Identificar o agente causador da doença pode ser angustiante porque são vários os fatores causais ou desencadeadores das urticárias. Por isso, é preciso tranquilidade para investigar, ao mesmo tempo em que é ncessário agir para tratar as manifestações. A urticária aguda é mais comum na infância e possui menor dificuldade para o estabelecimento da causa, por exemplo”, destacou o médico.

Estudos recentes mostram que muitos desses quadros de urticária podem estar associados a uma doença autoimune, além das causas mais comuns citadas acima.

Os sintomas incluem vergões avermelhados ou mesmo cor da pele, salientes (“urticas”) e que causam coceira, ardor, sensação de pressão, localizados na superfície cutânea ou nas mucosas. A urticária aguda costuma desaparecer sem tratamento, a urticária crônica pode durar meses ou mais de ano para desaparecer. Ambas podem ser tratadas com medicamentos antihistamínicos, imunomoduladores e imunobiológiccos, se necessário (para melhorar os sintomas, a qualidade de vida e evitar inchaço de mucosas, o que por vezes pode ser potencialmente grave).


PlayPress | SBD-RS – Sociedade Brasileira de Dermatologia | Redação e coordenação: Marcelo Matusiak | Foto: Freepik
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