Por qual razão o ESG vem tornando-se essencial nas empresas?

  • 26 de novembro de 2021
  • Sol FM

Cada dia mais esteamos acompanhando o nível de consciência crescendo no mundo corporativo, agora por exemplo muito temos escutado sobre os princípios ESG e como toda novidade, no início vem com muitas dúvidas sobre sua aplic. A sigla em inglês, ESG, vem ficando cada vez mais consolidada no meio corporativo. Environmental, Social and corporate Governance pode ser traduzida como uma avaliação da consciência coletiva de uma empresa em relação aos fatores sociais e ambientais.

Em pouco tempo quem não tiver os seus processos alinhados a essa filosofia terá sérios problemas na condução dos seus negócios. Esta é a percepção que estamos tendo junto aos nossos clientes. Há, inclusive casos nos quais a liberação do crédito está associada ao nível de adequação da ESG nas empresas. Ou seja, ao invés de analisar apenas índices financeiros, investidores também passaram a observar fatores ambientais, sociais e de governança de uma companhia.

Antes de tudo, devemos entender ser o ESG a estratégia de gestão e não apenas um comportamento, processo ou nova forma de trabalhar assuntos relacionados com seus princípios. São verticais para orientar a forma de conduzir os negócios e se relacionar com todos os públicos.

Para tanto é necessário, medir e demonstrar a evolução da gestão por meio de indicadores alinhados com as demandas prioritárias para o sucesso da organização, demonstrando assim como ela se preocupa e tem atitudes para garantir sua longevidade.

Para entendermos de forma mais aprofundada, convém lembrar alguns aspectos que estão sendo considerados em cada uma das letras. O “E” de Environmental, considera cuidados com aquecimento global e emissão de carbono; poluição do ar e da água; biodiversidade; desmatamento; eficiência energética; gestão de resíduos e escassez de água. O “S” trata da relação de uma empresa com as pessoas que fazem parte do seu universo levando em conta itens como satisfação dos clientes; proteção de dados e privacidade; diversidade da equipe; engajamento dos funcionários; relacionamento com a comunidade e respeito aos direitos humanos e às leis trabalhistas. Por fim, o “G” de Governance. Nestes casos são cuidados relacionados à administração de uma empresa como, por exemplo, composição do Conselho; estrutura do comitê de auditoria; conduta corporativa; remuneração dos executivos; relação com entidades do governo e políticos e existência de um canal de denúncias.


Artigo de Opinião: diretor da RH Mattos, Cássio Mattos

 

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